A Árvore de São Sebastião ;


A reprodução do martírio de São Sebastião, amarrado a uma árvore e atravessado por flechas é uma imagem milhares de vezes retratada em quadros, pinturas e esculturas, por artistas de todos os tempos. Entretanto, nem todos sabem que o destemido Santo não morreu daquela maneira. O suplício das flechas não lhe tirou a vida, resguardada pela fé em Cristo.

VEJAMOS COMO FOI QUE ACONTECEU: 
Sebastião nasceu em Narbônia, na Gália, atual França, mas foi criado por sua mãe em Milão, na Itália, de acordo com os registros de Santo Ambrósio. Pertencente a uma família cristã, foi baptizado ainda pequenino. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e protetor ativo dos cristãos. 
Parece inacreditável—mas foi verdade. Naqueles tempos não era fácil ser cristão. Hoje não corremos risco por sermos cristãos.
Diz uma rima teológica que naquela era distante o cristão era condenado;  se acreditasse em Deus era logo sacrificado; o Rei mandava prender e o seu dia estava marcado; era levado pra arena e pelos leões devorado. 
Estes cristãos foram perseguidas, não por adorarem a Cristo, mas pelo fato de adorarem somente a Cristo! Eram seguidores comprometidas com Cristo; tanto é que eles não contavam com a vida (Pv-8-35). 
Levado à presença do Rei, Sebastião não abjurou sua fé. O imperador lhe deu ainda uma chance para que escolhesse entre sua fé em Cristo e o seu posto no exército romano. Ele não titubeou, ficou mesmo com Cristo. Os historiadores de religião afirmam que a sua sentença foi imediata: Sebastião foi amarrado a uma árvore e executado a flechadas. 
Após a ordem ser executada, Sebastião foi dado como morto e ali mesmo abandonado, pela mesma guarda pretoriana que antes chefiara. Entretanto, quando uma senhora cristã foi até o local à noite, pretendendo dar-lhe um túmulo digno encontrou-o vivo! Levou-o para casa e tratou de suas feridas até vê-lo curado.
Lembrando que o tronco onde Sebastião foi amarrado e dilacerado, foi batizado pelos cristãos da época pelo nome de: "ÁRVORE DE SÃO SEBASTIÃO".

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