Castanheira do Pará;

Nome científico: Bertholletia excelsa Kunth.
Família: Lecythidaceae

Outros nomes populares:
Castanha-do-pará, castanha, castanha-verdadeira, castanha-do-brasil, amendoeira-da-américa, castanha-mansa

Caracterísitcas gerais:
Àrvore de grande porte (talvez a maior do Brasil), podendo atingir 60 m, sendo 30-50 m a altura mais comum. Tronco retilíneo e perfeitamente cilíndrico, de 100-180 cm de diâmetro, revestido por uma casca grossa e sulcada longitudinalmente. Folhas simples, coriáceas, de margens onduladas, de 25-35 cm de comprimento. Flores perfumadas, grandes, de cor amarela, reunidas em racemos paniculados terminais. Os frutos são cápsulas globosas, lenhosas e totalmente fechadas, de cerca de 10 cm de diâmetro e pesando 0,5-1,5 kg. Contém em seu interior 15-24 sementes, que são as famosas “castanhas do Pará”.

Ocorrência: 
Em toda a região Amazônica, incluindo os estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Mato grosso e Tocantins.

Utilidade:
Fornece madeira moderadamente pesada (densidade 0,75 g/cm3), de boa resistência ao ataque de organismos xilófagos. A sua exploração está hoje proibida, contudo foi muito usada em construção civil interna leve, tábuas par assoalho e paredes, painéis decorativos, forros e lambris, para confecção de compensados e embalagens. As sementes (castanhas) são muito apreciadas para consumo em todo o mundo e constituem um dos principais produtos de exportação da Amazônia. Atualmente já é cultivada em outras regiões, contudo sua grande produção no país provém do extrativismo.

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