A Lenda da Borracha;



ENTRE LENDAS E ÁRVORES 
Hoje, os historiadores modernos assim se referem à cultura e à mentalidade grega. A civilização grega nos pregou uma peça cultural; tipo uma herança que forneceu as bases para a civilização ocidental, nos mais variados setores: nas artes, na Filosofia e nas Ciências Particulares.
Uma parte considerável de nosso vocabulário vem do grego. O pai da medicina ocidental é grego. A Filosofia é uma invenção grega como pode ser vista por seus eruditos como: Sócrates, Diógenes, Zenão, Crisipo, Platão, Marco Aurélio, etc. 

A LENDA DA BORRACHA 
As lendas sempre foram bem-vindas, aprimoradas e difundidas no período do Império Greco-Romano. 
Embora é sabido que lá no exordio; quando os vários reinos da natureza ainda não se achavam apaziguados e enquanto o ouro e o ferro repousavam no subsolo, as lendas já existiam. 
Observa-se, que dentro do contexto do Reino vegetal, as árvores sempre tiveram boas relações com o fator histórico e Lendário vivido por conta do homem não letrado. 

ENTÃO VAMOS À LENDA: 
Os índios não sabiam fazer fogo. Só o Deus Tupã era capaz de fazê-lo. Mas um dia Taitatá um famoso guerreiro imitando tupã, tirou fogo de duas pedras. Zangado com a sua audácia, Tupã deu-lhe, um castigo terrível. As tribos, tinha no alto de uma montanha no meio da floresta, uma grande igaçaba feita num grande reservatório de água, a qual servia para irrigar a reserva indígena. 
Por mando do deus Tupã, Tataitá foi condenado a encher esse lago com a água que escorria do fundo de um vale. Mas ele só poderia transportá-la num cesto de cipó. Tataitá enchia o cesto e, infelizmente, mal começava a caminhar e ele se esvaziava recomeçando assim o seu trabalho inútil. 
A Yara a deusa das águas que morava naquela fonte, teve pena do guerreiro e prometeu ajudá-lo. Ela mergulhou, trazendo na mão uma concha; e a entregou a Taitaitá, e apontou par uma árvore. 
De posse da concha, e por ordem da deusa, Tataitá teria que ferir aquela árvore um monte de vezes. Dito e feito; ele tomou a concha, correu para a árvore ferindo-a com extenso golpe do qual começou a escorrer um liquido branco e grosso e, de posse daquele liquido, Tataitá revestiu com ele o interior do cesto até que o mesmo tornou-se impermeável e em condições de transportar água. Foi assim que Tataitá se livrou do castigo, e que descobriu a borracha.
 PARA SER

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