Atravéz da Bíblia;


A ÁRVORE QUE FOI  AMALDIÇOADA POR CRISTO (Mc-11, 12-21)
E antes de mais uma o texto é uma lição de botânica.
O texto trata-se de uma  árvore por nome figueira : figueira. Figueiras são muito comuns na Palestina onde se pode encontrar pelo menos três espécies
da planta.
Em todas elas vulgarmente o que aparece primeiro são os frutos e depois as folhas. Portanto, numa figueira com muitas folhas, seria normal encontrar frutos. Essa árvore que fora amaldiçoada por Jesus e que secou-se, era portanto, improdutiva. Sem dúvida, como Marcos declarou, a árvore não tinha nada senão folhas, isto é, nenhum fruto. Certamente as folhas davam à árvore uma aparência enganosa.  Mas então por que amaldiçoou Jesus essa figueira improdutiva?

PARAFRASEANDO:
Os céticos se prendem aos dilemas e detalhes de interpretação para fundamentarem suas descrenças, desprezando o contexto blíblico, e criticando a pessoa de Jesus que ali demonstrou total  "ignorançia ecológica" ao colaborar com a extinção da espécie da figueira. Só faltou alguém
Para o crente, contudo não é a dúvida que prevalece, mas a certeza de que o milagre aconteceu na hora e no tempo certo sendo para Deus possível todas as coisas.
Jesus poderia ter abençoado a figueira e fazê-la dar muitos frutos, mas por que escolheu o contrário? Isso é intrigante para muitos. O Mestre da vida havia ressuscitado mortos, curado doentes, expulsado demônios e ensinado pacientemente a pecadores, por que não transformar a figueira de infrutífera para frutífera? É uma pergunta interessante para se fazer.
Consequentemente a resposta nos seria ainda mais surpreendente se considerarmos alguns dos acontecimentos ocorridos naquele dia na vida de Jesus e dos discípulos.

ANTES:
Jesus tinha acabado de fazer uma entrada apoteótica em Jerusalém, mas como se viu era tudo hipocrisia. A recepção que Lhe foi dada em Jerusalém estava cheia de promessas, mas viria a ser nada. Os altos brados de "hosana!" brevemente se transformariam em "crucifica-o!"

A FIGUEIRA E ISRAEL
A figueira crestada foi um símile singularmente apropriado do Estado Judaico.

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